26 maio 2014

Eu a deixei que fosse

06:58
Depois de tanto tempo sem escrever, resolvi postar um poema que escrevi ontem.

Um poema que fala de amor e egoísmo, e que muita gente talvez se identifique.


Deixei que partisse por egoísmo meu
Estava assustado com o que sentia em mim
Deixei que escorresse pelas minhas mãos
Como água do mar, como areia da praia

A queria tanto,
E quanto mais a queria, mas medo sentia disso tudo
Era estranho, me senti perdido sobre o que faria
Oras lembrava do seu sorriso, oras tentava esquecer

O problema de tudo isso,
É que o gostar me deixava bobo e perdido, meloso e sensível
E isso não faz parte da minha conduta, ou ao menos não é oriundo das minhas ideologias

Crescemos e ficamos mais rígidos
Aprendemos a ser mais cautelosos
Nos forçam a sermos mais espertos
Nos obrigaram a ser mais fortes
E menos esperançosos

O amor nos fortalece
Nos enlouquece
Nos alimenta e nos amadurece
Mas também nos assusta
Nos enfraquece
E algumas rimas sobre o lápis desaparecem

A questão é que a deixei ir
Por tudo não correr nos planos
A deixei ir, por estar sonhando
Que tudo, tudo um dia fosse se encaixar
Mas o tempo não perdoa
E pois outro em meu lugar
A deixei ir e não sei se voltará

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